segunda-feira, 4 de julho de 2011

Cresce o número de mulheres empreendedoras no Brasil

Com a escolha da ministra francesa Christine Lagarde para chefiar o FMI - a primeira mulher a comandar a instituição - e relembrando a presidente Dilma Roussef, primeira mulher no cargo no Brasil, são retomadas as conversas sobre a ascensão feminina, seja na política, no mercado de trabalho, no esporte...

Quando o assunto é gestão de empresas, mulheres e homens têm competido no mercado quase que igualmente. Para ter uma ideia, de 21,1 milhões de pessoas à frente de empreendimentos em estágio inicial ou com menos de 42 meses de existência no Brasil, 49,3% são mulheres. As informações fazem parte da pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), recentemente divulgada pelo Sebrae.

Tal movimento, entretanto, tem gerado problemas, especialmente para os homens que resistem em aceitar que as mulheres tenham conquistado tamanho poder. “Parece que ainda não estão acostumados à ideia de prestar contas a superiores do sexo feminino e percebem isso como uma sensação de inferioridade”, diz o consultor e administrador de empresas Anderson Cavalcante, que atualmente ministra palestras sobre o tema.

Diferencial

Entre os principais motivos que tornaram este mercado mais competitivo estão as características destas empreendedoras, que mais do que salários, buscam qualidade de vida e desafios profissionais.

"As mulheres são mais comprometidas e visionárias. Elas enxergam o todo com mais facilidade que os homens, que estão habituados a trabalhar com uma visão mais focada e objetiva", acredita Cavalcante. "Ela compreende os problemas e identifica o que é melhor para o grupo".

Outro diferencial está no 'saber ouvir' e na capacidade de gerenciar múltiplas tarefas. Segundo o consultor, estas habilidades costumam ser muito bem vistas pelas companhias que buscam pessoas que saibam interagir de forma dinâmica com a equipe de trabalho e que sejam ágeis na solução de problemas.

Salário inferior

Apesar de se equipararem aos homens tanto em capacidade quanto em competência profissional, muitas mulheres ainda estão sujeitas a encarar as diferenças salariais em âmbito empresarial, especialmente no que diz respeito às contratações para cargos de confiança.

Uma pesquisa recente do Cadastro Central de Empresas divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que o salário mensal médio recebido pelas mulheres foi 20% menor que o dos homens no ano de 2009.

Ao que consta, enquanto os homens recebiam R$ 1.682,07, o equivalente a 3,6 salários mínimos da época, as mulheres ganhavam R$ 1.346,16. Ou seja, cerca de 2,9 salários.

"Para se igualar, elas deverão perder o medo de exigir uma remuneração equivalente à dos homens que ocupam a mesma função", orienta Cavalcante.



Temos como intuito postar notícias relevantes que foram divulgadas pela mídia e são de interesse do curso abordado neste blog. E por isso esta matéria foi retirada na íntegra da fonte acima citada, portanto, pertencem a ela todos os créditos autorais

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