Atualmente, a busca pela redução de
custos operacionais, assim como a otimização de tempo, fazem com que a
tecnologia digital se torne investimento estratégico nas organizações.
Uma tendência mundial são as reuniões virtuais antes restritas a poucos
executivos e a um público específico, como os jovens em salas de
bate-papo e MSN, agora elas são utilizadas com maior freqüência por
empresas devido a necessidade de retorno rápido e informações.
Uma equipe virtual é um grupo de pessoas que trabalha de forma
interdependente com um propósito comum e sem fronteiras espaciais e
temporais. A distância não elimina a constante interação entre todos.
Dessa forma, as organizações tendem a aproveitar toda tecnologia
disponível para alcançarem objetivos e estar, simultaneamente, em todos
os lugares importantes para a ampliação de suas possibilidades de
negócios.
Paulatinamente, a comunicação virtual passou a ser utilizada por
líderes que precisam otimizar seu tempo e se comunicar com seus
liderados de diferentes lugares, várias vezes ao dia e, em muitos casos,
ao mesmo tempo. Isso tem se tornado um fator fundamental, um
diferencial, se considerarmos a velocidade das informações, a
concorrência cada vez mais acirrada e a urgência na tomada de decisões.
On line é possível melhorar o uso do pouco tempo disponível, sem maiores
problemas com barreiras espaciais, por exemplo.
Contudo, o líder virtual tem de estar atento para diversos aspectos
como a definição de metas claras e o local em que serão realizadas as
tarefas de modo que a equipe consiga executá-las sem maiores
dificuldades. Apesar da liderança ser virtual, quem a exerce precisa
buscar, sempre que possível, realizar reuniões presenciais. O contato
humano poderá ser suplementado pelo meio virtual, mas jamais
substituído. Afinal, o computador não tem carisma. E-mail não sorri e
nem tem brilho nos olhos. A motivação deve ser uma preocupação
constante.
Responder cada e-mail ou solicitação, pela Internet ou por telefone, o
mais rápido possível, e estar sempre à disposição da equipe é de
fundamental importância. Assim, os companheiros podem perceber sua
presença, mesmo à distância, supervisionando e avaliando cada tarefa
deles e dando retorno imediato.
Uma vez que pessoas lideradas virtualmente estão sob pouca ou nenhuma
supervisão direta, esse cenário requer que possuam características
pessoais chamadas "competências virtuais". Entre elas estão o
conhecimento da tarefa a ser executada, iniciativa, capacidade de
decisão, responsabilidade, conhecimento das ferramentas de comunicação a
serem usadas, além de auto-motivação e autonomia para decidir.
Os líderes precisam ler muito, ter tempo para administrar a relação
com sua equipe e sempre procurar reler suas correspondências antes de
enviá-las, para evitar que erros de português e/ou mensagens com
possíveis erros gerem interpretação incorreta.
Sonia Jordão é especialista em liderança,
palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro "A Arte
de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado", e dos livros
de bolso "E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo" e
"E agora, Lívia? – Desafios da liderança".
Sites: www.soniajordao.com.br, www.tecernegocios.com.br,
www.umnovoprofissional.com.br, www.tecerlideranca.com.br,
www.editoratecer.com.br.
e-mail: contato@soniajordao.com.br
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Temos como intuito postar
notícias relevantes que foram divulgadas pela mídia e são
de interesse do curso abordado neste blog. E por isso
esta matéria foi retirada na íntegra da fonte acima citada,
portanto, pertencem a ela todos os créditos autorais.
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